É devastador para a boa política assistir, impotente, as atrocidades praticadas pelos amantes do poder em busca da sua perpetuação. O IPEC, ex-IBOPE, falido pelos erros nas últimas eleições, tem a coragem no Espírito Santo de esticar um candidato quase ao infinito, num método perverso e mentiroso, descartando segundo turno para governador. Um jogo de analfabetismo numérico e probabilístico de crime confessado contra a democracia.

Com os números apresentados em favor do governador atual, se tivesses coragem, os analistas do IPEC e da Rede Gazeta deveriam anunciar fim de linha para os demais candidatos porque o destino das eleições já estão precificadas para um "predestinado". A FOLHA DO ES, com esses números e percentuais astronômicos já teria anunciado o vencedor desde a penúltima pesquisa do IPEC. 

Na pesquisa atual foi uma indução macabra de acabar o jogo antes das urnas abrirem. Para o senado, estagnam a ascendência de Erick Musso, deputado estadual, e joga para o inconsciente coletivo de que só existem duas escolhas, assim mesmo com inversão de valores, entre Magno Malta e Rose de Freitas. Curiosidade. Só a senadora disparou e os indecisos sumiram. Ficaram tudo com o primeiro colocado na majoritária.

O Instituto LEIA coloca sua identidade e reputação em pauta diante desse cenário nefasto. O IPEC faz esse esquema no Brasil inteiro. Seus proprietários ficarão ou já estão milionários com esse mercado negro de apostas em pesquisas cozinhadas em discrepâncias irreparáveis. O povo acordou, mas tem boa parte ainda sem entendimento de onde vem o tiro. 

O Sistema Eleitoral deveria rastrear o banco de dados dessa indústria de números, principalmente do IPEC que nasceu há menos de 1 ano dessas eleições. Colocar a credencial de "ex-IBOPE" não é selo de qualidade, ante muito pelo contrário. Esse instituto é fabricador de fake news a preço inimaginável.

Não se vence com pesquisas compradas no mercado negro. Não se vence com mentiras. Pode acontecer, mas não acontecerá.