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Na matéria de hoje, sem corte e periciável, evitando falsas narrativas, gravação de 45 minutos sobre as experiências de duas sofridas mulheres, a fotógrafa,Priscila Grillo e a doméstica (do lar) Marlúcia Lima, todas carregando e mostrando as marcas traumáticas no corpo produzidas pelo médico cirurgião Renato Harckbart 

O vídeo com a entrevista por si só narra o desespero das ex-pacientes e vítimas. Denúncia morte de paciente e cegueira de outra nas mãos do mencionado médico. 10 vítimas entraram na Justiça, mas existem uma lista de 20 outras que estão constituindo advogados para requerer os direitos mínimos na Justiça.

 Elas criaram um grupo de auto ajuda, onde trocam experiência e de conforto mútuo. No vídeo, longo, mas necessário, elas mostram suas próprias marcas no corpo e discorrem sobre suas histórias que ao final da entrevista as fizeram chorar. 

 

Veja e ouça a gravação publicada na plataforma do X de origem do Youtube:

 

ENTENDA O CASO

Imagens fortes na matéria. Renato Harckbart é cirurgião plástico em Cachoeiro de Itapemirim e responde a processo por erro médico. Uma paciente morreu um dia após pedir ajuda a ele, após relatar dores, mal estar e problemas depois da cirurgia.

O jornal foi procurado para repercutir inúmeros casos de mutilação, necrose e erros do cirurgião plástico Renato Harckbart. São mulheres que se tornaram vítimas de um mau profissional. O desejo de melhorar a estética e a auto estima se tornou um pesadelo pessoal, um caso de polícia e de justiça.

Prints, áudios e fotos enviados ao jornal mostram que o médico foi procurado por várias pacientes com problemas graves após o ato cirúrgico, mas não reconhece seus erros e nem a gravidade das sequelas. Ele reage às reclamações sem profissionalismo, ora de forma jocosa, ora com xingamentos (palavras de baixo calão), ora de forma indiferente.  

O primeiro relato é de uma mulher casada e mãe de dois filhos que buscou os serviços do médico para melhorar sua auto estima. Ocorre que após o ato cirúrgico a paciente começou a desenvolver necrose (apodrecimento de tecidos) como consequência da cirurgia.


A paciente buscou o médico por diversas vezes e ele subestimava o quadro gravíssimo que se desenvolvia, muitas vezes culpando a paciente pelos danos que claramente foram causadas pela sua falta de capacidade, negligência e imperícia.

A fonte informou que o médico fez raspagem no local das feridas sem anestesia, causando muita dor na paciente enquanto esse ordenava à paciente que “parasse de chorar”.

Ela teve que fazer 30 sessões de hiperbárica para que a necrose não evoluísse, se vendo obrigada a ir para a capital Vitória-ES. Ficou dias longe de seus filhos, em uma cidade que não lhe era familiar, pois reside e permanece maior parte do tempo em Cachoeiro de Itapemirim. Assustada e vendo sua barriga apodrecer por necrose, sem retorno satisfatório do cirurgião Renato HarckBart, a paciente procurou um pronto socorro com medo de vir a falecer.

No PA recebeu um diagnóstico por escrito direcionado ao médico, onde se registra a evolução da necrose e o quadro crítico da paciente. Assim que esse laudo chegou ao médico Renato Harckbart, a fonte informou que ele respondeu com ironia e risadas, afirmando que não era mentiroso e que a paciente não tinha nada de necrose e muito menos infecção.

Outra paciente do cirurgião plástico Renato Hackbart veio a óbito após enviar áudio a ele com pedido de ajuda um dia antes de morrer. A paciente informou que estava passando mal, queixando-se de dor, dificuldade de respirar e dor no pulmão, mas o médico alega que sequer visualizou. Posteriormente, Renato Harckbart informou que não visualizou a mensagem porque estava dando uma social em casa com direito a churrasco, enquanto sua paciente estava morrendo esperando sua resposta.

O jornal reúne abaixo fotos das mutilações, erros médicos e necroses de pacientes do cirurgião plástico Renato HarckBart (imagens fortes):