Defendendo um programa de governo que pretende cuidar das pessoas em detrimento a grandes obras, o  candidato ao governo do Espírito Santo pelo PSL, Carlos Manato, visitou o sul do Estado nesta quinta-feira, 23, para uma série de encontros com lideranças políticas da região.

Sobre a expectativa em chegar ao Palácio Anchieta, Manato disse que são as melhores possíveis e que o capixaba saberá avaliar bem as candidaturas postas no mercado político. “Não tenho amor ao mandato. Por isso deixei uma reeleição certa de deputado federal para disputar o governo do meu ES. Tenho certeza que vamos para o segundo turno”, afirmou.

Manato, em entrevista ao Portal Folha do ES, falou sobre propostas para o Sul do ES, apoio ao presidenciável Jair Bolsonaro, entre outros.

Folha do ES - Por que você decidiu pela candidatura ao Governo do Estado?

Carlos Manato – Isso passa por um projeto nacional que tem na ponta o deputado Jair Bolsonaro, nosso candidato à presidência. Suas ideias, sendo aperfeiçoadas, são de um Brasil novo. Então, abracei esse projeto e estou coordenando ele aqui no estado.
Paralelamente comecei a fazer esse trajeto e fazendo um projeto de governo do estado baseado no que eu achava do estado. 
Não é chegar, veio do nada, caiu do céu. Tem cinco meses que eu estou escrevendo esse projeto.

Sobre a região sul, Manato destacou alguns pontos de gargalhos da economia que pretende combater.

Porto Central, em Presidente Kennedy
"Nosso trabalho será no sentido de buscar destravar a situação que se apresenta há anos. Buscar agilização de licenças ambientais junto aos órgãos responsáveis para que o grupo empresarial de gestão do empreendimento consiga efetivar o funcionamento e proporcionar a geração de emprego e renda na região" 

 

Ferrovia Litorânea Sul


"Ao assumirmos o governo, a Vale terá que se desdobrar para que o projeto entre em fase de planejamento e finalização. Será ao faz ou faz. Não vamos dar tréguas para a empresa. O que estiver ao alcance do governo será disponibilizado, mas vamos vigiar e bem de perto"

Setor de rochas ornamentais


"Aumentar o tempo das licenças ambientais e agilizar o processo de abertura de novos empreendimentos. Não é possível que o empresariado tenha que renovar licenças a cada dois anos. É preciso estender isso. Fiscalizar, sim, mas dar fôlego para que quem queira gerar renda e emprego tenha suporte para isso"

Setor da Saúde

Médico há 37 anos, Manato detalha sobre os exames de alta complexidade e cita o caso de Dores do Rio Preto.
"Tomei um café recentemente com o prefeito. Perguntei quantas ressonâncias tinha reprimida lá e ele me disse que são 112. E quantas o senhor faz por mês, perguntei ao prefeito. Ele me disse que duas. Esse é um dos pontos que irei centrar os esforços. Terminar com essa demanda reprimida na região numa parceria com os prefeitos e hospitais como a Santa Casa de Guaçui e o Hospital do Aquidaban, em Cachoeiro, como exemplo"