Na semana em que o mundo chama a atenção para o Dia Internacional contra o Abuso e o Tráfico Ilícito de Drogas, marcado neste domingo,  o Espírito Santo se vê em meio a uma guerra, onde quem perde são os capixabas. Segundo o pré-candidato ao governo do Estado Guerino Zanon (PSD), a falta de políticas públicas e a desvalorização dos policiais são alguns dos problemas da atual gestão do Palácio Anchieta que mais contribuem para isso.

 

“Domingo é o Dia Internacional Contra o Abuso e o Tráfico Ilícito de Drogas. E o que vemos na semana que trata do tema? A PM recebida a tiros no Bairro São Benedito, em Vitória, terça-feira à tarde. Isso é a guerra do tráfico. As famílias de bem hoje que moram nos bairros mais humildes vivem com medo de ter um filho saindo de casa para ir à escola e correr o risco de ser atingido por uma bala perdida. Vivem com medo de perder um filho para o tráfico, implorando a Deus para que seus filhos não sejam capturados pelo tráfico e não morram assassinados”, destacou o ex-prefeito de Linhares.

 

“No mesmo dia, duas pessoas ficaram feridas durante um tiroteio em Barramares, em Vila Velha, próximo a uma escola. Em Nova Carapina II, na Serra, um casal foi alvo de tiros e um homem morreu baleado por criminosos que efetuaram 30 disparos. Infelizmente, isso se tornou rotina, uma rotina de morte que tem que acabar em nosso Estado”, assinala Guerino.

 

Na última quinta-feira, em visita à região do Caparaó, Guerino também ouviu o pedido dos moradores por mais segurança em uma das regiões com o maior potencial turístico do Estado. Quem vive na região pede que a Polícia Militar tenha mais apoio e estrutura para atuar na divisa com Minas Gerais.

 

Guerino também criticou o Estado por não conseguir unir forças em prol da segurança pública. “Por isso eu tenho ouvido muita gente. Precisamos de tolerância zero no combate às drogas e à violência. Hoje a Polícia Federal do nosso Estado realiza um belíssimo trabalho no combate ao tráfico. E o que fez o Estado? Decidiu não aderir à Força Tarefa de Segurança Pública criada pelo Delegado Eugênio Ricas. E não participou por quê? Porque não tem capacidade de juntar forças para o combate ao crime”, finalizou.