Sobre o pedido do governador eleito, Renato Casagrande (PSB), ao governador de fim de mandato, Paulo Hartung (MDB), para não reduzir o ICMS que incide sobre a conta de energia elétrica em 8%, foi um ato de humildade e coragem.

Como estatista, Casagrande preservou o futuro dos capixabas nos investimentos prioritários e nas plataformas sociais dentro da lei orçamentária. Diminuir de 25% para 17% pode até acorrer dentro pelo poder discricionário do governador eleito que vai tomar posse dentro de dois meses e meio. Em caso de estudo mais apurado sobre o tema.

Em tese, a bem da verdade, a legislação deveria mudar para o gestor após toda eleição se o mesmo não tem mandato para continuar suas ações. Ou seja, deveria ser proibido de alterar 6 meses antes do exercício final qualquer dispositivo fundamental que diminua o tamanho do Estado pelas suas fontes de recursos ou altere a estrutura da máquina gestora. 

Enfim, espera-se do governador em exercício nenhum excesso neste momento que comprometa as rubricas orçamentárias. Casagrande, inclusive, prometeu prosseguir as obras inacabadas sem deixar de investir em outras de projetos de sua autoria no seu segundo mandato como governador.

A contra-informação não pode vencer a informação com seu pontos nos devidos lugares de inflexão e reflexão.