O presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) deu projeção ao senador perdedor do ES, Magno Malta (PR) ao encerrar seu discurso, em nome de Deus, com pedido de oração ao republicano oportunista. Esse ritual é contumaz por parte do baiano como atalho para ficar próximo do poder.

Magno Malta orou para o ex-presidente José Carlos Gratz enquanto este era presidente da Assembléia, já considerado como chefe do crime organizado capixaba, quando o então deputado precisa do mensalão do Legislativo via sua instituição com sede no Município de Itapemirim-ES.

Magno Maltou orou para o ex-presidente Luiz Ignácio Lula (PT) por todo o Brasil, em campanha para presidente, em nome do que chamou de "desdemonização" do petista. Fez da ex-presidente Dilma Roussef (PT) vítima do mesmo ritual em nome de Deus.

Nesses governos, manteve influência no Ministério dos Transportes que o atual presidente diz que vai retirar da influência do PR.

Voltando mais ao tempo, reunião pastores e lideres religiosos no Gabinete do então governador do ES, José Ignácio Ferreira, no auge das acusações de corrupção do Executivo Capixaba.

Todos que foram ungidos pela oração do republicano caíram em desgraça, alguns condenados e outros presos. Depois, ele os abandona sem acompanhamento pastoral, lavando as mãos como Pilatos.

Bolsonaro só tem que fazer uma pergunta para si para se livrar da "maldição" da oração do pegajoso Magno Malta: por que os capixabas o rejeitaram? Porque os capixaba conhece a alma desse político que tem a alcunha fixada no território do Espírito Santo como "falso profeta".

Azar do presidente eleito se nomeá-lo a qualquer cargo no novo Governo e sorte de Bolsonaro que ele não foi seu vice.