A Procuradoria Geral do Espírito Santo, na extensão de sua cúpula, funciona como advogada dos membros superiores do Governo do Espírito Santo. Protege o governador e os seus companheiros. Como então o prefeito Lorenzo Pazolini  iria se expor numa sistema viciado a esse estilo, denunciando corrupção do governador do Estado e dos cardeais do Palácio Anchieta? Não o fez e nem deve fazê-lo para sua própria segurança.

A Procuradoria é useira e vezeira em prevaricar. Tornam os denunciantes honestos em bandidos com base em denúncias anônimas. Faz parte do engrenagem fascista de perseguir os opositores do governo do PSB com todas as ferramentas anti- republicanas. O deputado estadual Sérgio Majeski, ainda no PSB, foi vítima dessa máquina perversa e pervertida. Queriam que o Pazolini, delegado de formação, ofertasse denúncia a essa banda do MP? Ele que sairia preso.

PREVARICAÇÃO

"Não há como prevaricar se o sistema está aparelhado para ignorar e omitir-se no combate à corrupção como se fosse cúmplice das malfeitorias. Pasmem! Só existem três investigados de "faz de conta" neste mandato do governador: Ex-secretário Rogélio Pigoretti; Diretor do DER, Luiz Cesar Maretto Coura; e o Secretário de Mobilidade e de Infraestrutura, Fábio Ney Damasceno. Não serão condenados e nem presos. Apenas vai-se cumprir uma formalidade burocrática  sem maiores consequências.

Prevaricação? O que não dizer sobre a omissão de não pedir, na busca e apreensão, o celular e quebra do sigilo bancário do juiz vendedor de sentença, Alexandre Farina, que teve tempo de ir a São Paulo com empresário cúmplice e se livrar dos aparelhos? Sob argumento de que era satisfatórias as medidas tomadas, excetos as mais comuns e padrão? Ou havia muita gente envolvida no próprio ala do MP, da política e do Judiciário? 

Prevaricação? O juiz Farina já sabia da operação antes dela acontecer. Quem vazou? O Tribunal de Justiça, acertadamente abriu um procedimento interno para investigar o fato e pediu a cooperação da procuradora Luciana Andrade para liberar sua assessora em depoimento sobre o fato. Prevaricação? A procuradora proibiu a assessora de se submeter ao inquérito administrativo do TJES e ainda, ao próprio punho, denunciou que o vazamento aconteceu na banda de lá, "por desembargadores".

Prevaricação? Vai fazer um ano da operação "Alma Viva", com essa grave acusação e até hoje a procuradora não denunciou os desembargadores no Superior Tribunal de Justiça (possuem foro privilegiado). Está sentada em cima do processo desde da nomeação do desembargador Eder Pontes, administrando conflitos para à época não atrapalhar seu mentor ingressa no TJES. Agora, aguarda esses desembargadores ,acusados por ela de vazadores, se aposentarem até morrer o assunto.

Prevaricação? O prefeito Lorenzo Pazolini não tinha a mínima condição de entregar as denúncias para as raposas que tomam conta do galinheiro. Então, no desabafo recente, preferiu entregar os documentos - que podem conter gravação - à Polícia Federal, aonde entende que lá não se tem notícia ou rumor da prática desse crime: PREVARICAÇÃO!

Casagrande não quer aparentar um corrupto, então precisará se esforçar muito para não parecer um.