No fim da tarde da segunda-feira (5), um ônibus com um grupo de manifestantes desembarcou em frente ao hotel onde o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) está hospedado em Brasília.

 

 

O grupo bolsonarista estava vestido com camisas da seleção brasileira e clamando por uma intervenção militar que pudesse impedir a posse de Lula em 1º de janeiro de 2023, enquanto hostilizavam alguns jornalistas que estavam de plantão em frente ao hotel aguardando um comunicado do petista.

 

 

“Não subirá a rampa”, gritavam os manifestantes que contavam com apoio de alguns integrantes de indígenas utilizando cocares e adereços dos povos originários do Brasil. Entre eles estava o bolsonarista Oswaldo Eustáquio, blogueiro preso a pedido de Alexandre de Moraes, ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), durante as investigações do inquérito dos atos antidemocráticos.

 

 

Mais cedo, Lula havia recebido no hotel o Conselheiro de Segurança Nacional dos Estados Unidos, Jake Sullivan e também o diretor sênior para assuntos do Hemisfério Ocidental, Juan Gonzalez, enviados pelo atual presidente americano, Joe Biden.

 

Conforme a Polícia Militar do Distrito Federal, os protestos duraram cerca de meia hora, até cerca de 19h, quando a polícia reforçou a segurança em volta do hotel onde está hospedado Lula, pelo menos 30 novos PMs chegaram ao local.

 

 


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