O texto da decisão do juiz André Dadalto, da 1ª Vara Criminal de Linhares, que determinou a prisão de Juliana Pereira Sales Alves, conta detalhes sobre as evidências obtidas pelo Ministério Público em conversas entre a pastora e o marido, Georgeval Alves Gonçalves.

O magistrado afirma que o casal buscava uma ascensão religiosa e visava aumentar a arrecadação da igreja liderada pelo pastor George, como é conhecido. Diz ainda que a intenção de George era usar as mortes do filho e do enteado em seu benefício.

“O acusado GEORGEV AL era líder da “Igreja Ministério Batista Vida e Paz” nesta urbe, conhecido como “Pastor George” e buscava, em parceria com a denunciada JULIANA, conhecida como “Pastora Juliana”, uma ascensão religiosa e aumento expressivo na arrecadação de valores por fiéis e, para essa finalidade, ceifou a vida dos menores Kauã e Joaquim para se utilizar da tragédia em seu favor.