Após quatro dias, o bebê Esperanza morreu. A criança nasceu prematura de uma menina de 12 anos, após ser abusada por um homem de 60 anos, em Jujuy, na Argentin. A menina teve uma interrupção legal da gravidez, mas os médicos decidiram realizar uma cesárea porque afirmaram que a gestação, de quase 24 semanas, era possível para o feto. 

O caso gerou um debate entre os grupos autodenominados ‘pró-vida’ e aqueles que apoiam o aborto legal. Ambos protestaram em frente ao hospital Hector Quintana, na capital de Jujuy, onde a vítima de abuso foi hospitalizada.

“Eles torturaram a menina de 12 anos com a cesariana e o bebê tirando-a prematuramente“, disse o obstetra que interveio no caso. A Campanha pelo Aborto Legal pede a renúncia do Ministro da Saúde.

A Campanha pelo Aborto Legal solicitou a denúncia do ministro de saúde de Jujuy, Gustavo Bohuid e convocou a uma marcha para o 1º de fevereiro.  Depois de ser rejeitado no Senado, o projeto de legalização do aborto será apresentado novamente no Congresso nas próximas semanas, este caso deve aumentar a tensão nos debates.