Polícias civis do Espírito Santo e de outros 17 estados realizam, nesta terça-feira (6), a operação Luz na Infância, com o objetivo de reprimir crimes de abuso e exploração sexual de crianças e adolescentes na internet.

 

A operação também é realizada na Argentina, Estados Unidos, Equador e Panamá. No Brasil, a ação é realizada no Amazonas, Bahia, Ceará, Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Pará, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná e São Paulo.

 

Essa é a décima e mais recente fase da operação, que teve início em 2017. De lá para cá, já foram cumpridos 2047 mandados de busca e apreensão, que abrangem todos os estados do país.

 

A coordenação é do Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), por meio do Laboratório de Operações Cibernéticas (Ciberlab), da Secretaria de Operações Integradas (Seopi).

 

Os primeiros resultados foram apresentados em coletiva de imprensa, com a participação do Diretor de Operações Integradas, Fernando Oliveira, do coordenador-geral de Combate ao Crime Organizado da Seopi, Carlos Bock e do coordenador do Laboratório de Operações Cibernéticas da Seopi, Alesandro Barreto.

 

De acordo com a coletiva, a operação é a maior do mundo em repressão ao abuso e exploração infantil. Até agora, cerca de mil pessoas foram presas em flagrante por abuFonte: Folha Vitóriaso infantil e material de exploração de crianças e adolescentes.

 

Ainda segundo a coletiva de imprensa, as ´operações abrangem não apenas os cinco países parceiros, mas foram efetuadas investigações e apreensões em, ao todo, novo países na América Latina e do Norte.

 

Pena

No Brasil, a pena para quem produz  material de exploração de crianças e adolescentes é de 4 a 8 anos, já para quem armazena o conteúdo é de 1 a 4 anos. Para quem compartilha, o período de reclusão pode ser de 3 a 6 anos.