O caso, embora possua alguns fatos incontroversos, possui diversas versões. Se sabe que o crime aconteceu no ano de 2007, na cidade de Blumenau - SC, entre dois adolescentes amigos e vizinhos.

A vítima, Gabriel Kuhn, 12 anos, era tido como bom menino, educado e gentil. Sendo o oposto de seu assassino, Daniel Felipe Petry, 16 anos, era um tanto quanto problemático e marcado por seu gênio violento e agressivo.

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As inúmeras tentativas de tratamento psiquiátrico da família de Petry foram por água abaixo. Era um verdadeiro ciclo vicioso: se iniciava com o abandono das terapias e, posteriormente, dos estudos. Assim ele ocupava seu tempo com os amigos.

Embora todos na vizinhança soubessem dos problemas psicológicos do menino, a amizade entre Petry e Gabriel passava a boa impressão de uma relação saudável. Além das brincadeiras de rua, os jogos on-line entravam em cena; o preferido deles era “Tíbia”.

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Relata-se que início da tragédia aconteceu quando Gabriel, interessado em comprar um item no jogo, pediu o equivalente a 20 mil créditos emprestados para o amigo. Com a transferência feita, não demorou muito para Petry começar uma incessante cobrança pela dívida.

Os dois iniciaram uma discussão por meio do chat do jogo, foi no dia 23 de junho. Furiosamente, Petry decidiu cobrar esse débito pessoalmente e se dirigiu até a residência do amigo. Os pais de Gabriel estavam no trabalho durante o ocorrido e seu irmão também estava ausente.

Então, rapidamente, desencadeou-se em uma briga física, seguida por estupro. Acredita-se que essa agressão teria sido uma forma de compensação pela dívida. Depois disso, o menino foi estrangulado com um arame farpado. O crime não termina por aqui.

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Nesse instante, linhas probatórias dos fatos entram em conflitos. No entanto, os legistas comprovaram abuso sexual e que Gabriel ainda estava com vida quando seus membros inferiores foram cortados. Ainda mais, a causa da morte foi determinada como perda excessiva de sangue.

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Vale ressaltar que Petry negou severamente que nunca aconteceu relação sexual e, na tentativa de convencer os policiais, ele chegou afirmar que não era homossexual. Na época do acontecido, esse testemunho e as fortes imagens do caso foram vazadas pela mídia.

Petry começou a cortar suas pernas e, mesmo com o amigo acordando do desmaio e gritando de dor, não interrompeu o ato. Outra versão aponta que, imaginando- o sem vida, decidiu escondê-lo no sótão, para conseguir suspender o cadáver, amarrou o corpo a um fio e cortou as pernas.

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Quem teria encontrado o tronco do corpo na porta da frente e as pernas esparramadas pelo corretor foi o irmão de Gabriel que, com gritos desesperadores, chamou a atenção do vizinho, que ligou para a polícia. Rapidamente, o assassino do menino foi identificado.

Daniel Felipe Petry foi encaminhado para a Promotoria de Infância e Juventude, por não ter 18 anos, assegurando sua vaga em um centro de delinquentes juvenis, onde teria cumprido três anos de pena. Todo o processo ocorreu em sigilo e nunca mais se teve notícia do assassino.

No reformatório, Petry fez uma declaração enlouquecida: “Gabriel trapaceou e eu o farei pagar por todas as suas ações; como ele disse que o céu e o inferno existem, lá está ele, eu o encontrarei lá e me vingarei de novo".

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