Fui surpreendido hoje, dia 17, com o comentário da jornalista capixaba na Rede Globo, Miram Leitão, fazendo paralelo estapafúrdio e, supostamente, encomendado, entre o ex-governador Paulo Hartung (sem partido) e o atual Chefe do Executivo, Renato Casagrande (PSB).

Com aquela voz robótica – que às vezes dá boot – , ela teve a coragem de definir o que considera bom e mau gestor, citando o Espírito Santo. Exaltando o ex-governador Paulo Hartung, pela nota “A” nas finanças públicas, em ato contínuo desanca o socialista Casagrande.

Ela disse que a lei de anistia dos PMs e a reintegração dos mesmos com salários repostos é o exemplo de gestão temerária e do mau gestor, numa referência clara ao governador Renato Casagrande que se destacou na governo anterior como o melhor executivo na Segurança Pública.

Foi de amargar assistir a jornalista, que já presta serviços de opinião positiva ao ex-governador Paulo Hartung há décadas, por assim, então, analisa-se a prática de um jornalismo “porco”, impuro, manchado e mercantilista. A colega está em fim de carreira, quase parecendo caquética.

Depois daquele episódio bizarro e da desmoralização em que foi submetida pelo presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL), deixando-a em semelhança com ritualistas mediúnicas, Miriam Leitão deveria fazer auto-crítica e parar de utilizar seu CNPJ com fins de exaltar o ridículo e atacar o que nada sabe.