A decisão do juiz da 1ª Vara Criminal de Linhares, André Bijos Dadalto, de conceder a liberdade provisória à ex-pastora Juliana Sales pode ter sido tomada a partir da audiência de instrução do caso da morte dos meninos Kauã Sales Butkovsky, 6, e Joaquim Alves Sales, 3, realizada no dia 24 de outubro, em Linhares.

 

É o que acredita o também juiz Ezequiel Turibio, da 1ª Vara Criminal de Vitória.

 

De acordo com o magistrado, a decisão de revogar uma prisão se dá a partir do momento em que os principais motivos que levaram a pedir a mesma desaparecem. O que pode ter acontecido com o colega ao entrar em contato com testemunhas e provas durante a audiência.

 

“A prisão é cautelar. Se o juiz decreta a prisão e esses motivos desaparecem, ele pode revogá-la a qualquer momento. Nós podemos ter um entendimento antes da instrução e outro depois”, disse o juiz.