Segundo  o Ministério Público do Estado do Espírito Santo (MPES), as denuncias foram ajuizadas na última terça-feira (4), por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco-Sul) e da Promotoria de Justiça Criminal de Cachoeiro de Itapemirim-ES.

Fazem parte da Operação Panaceia o ajuizamento contra as seguintes pessoas: Vitor Hugo Sepulveda; Carlos Alberto Sepulveda; Renato Martins Beninca; Ralph Vargas de Oliveira; Amilton da Silva Peçanha; Gilmar da Silva Peçanha; Antonio Carlos David Antunes; Leonardo Thiengo; José Manfredo Ornelas e Ralph Olmo Moulin. 

A investigação apura uma associação criminosa suspeita de atuar na distribuição e venda de medicamentos sem emissão de notas fiscais ou com emissão de notas inidôneas. Com isso, chega a 13 o número de envolvidos no caso.

A suspeita do MPES é de que eles se organizaram de forma criminosa, estruturalmente ordenada e com divisão de tarefas, para obter vantagem financeira, comercializando medicamentos que deveriam saber se tratar de produto de crime.  

As investigações, que começaram em junho de 2015, apuram fraude fiscal superior a R$ 100 milhões.

 

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