O indiciamento de Renzo Colnago, ex presidente da Prodest do Governo Paulo Hartung, por Fake News e criação de perfis falsos nas redes sociais colocou o sistema FINDES/CINDES novamente em novo escândalo. 

Após o caso Octaciano Neto, que resultou em sua demissão da FINDES, agora surge novo problema no sistema, com nova crise de imagem criada pelo escândalo policial envolvendo Renzo Colnago.

Isso porque Renzo é o presidente do FINDES/CINDES JOVEM. Com seu indiciamento pela polícia, sua posição se assemelha a de Octaciano, com quem aliás nutre forte relação. A indicação de Renzo para PRODEST foi patrocinada pela dupla Neivaldo Bragato e Octaciano Neto. Os indícios de corrupção e desmandos investigados pelo MP após denúncias da Assembléia Legislativa rebaixaram Renzo ao 4º escalão em cargo da SEGER.

A FINDES na presidência de Leonardo de Castro (Léo de Castro) entra mais uma vez em crise de imagem, levantando questionamentos sobre a qualidade de sua gestão e o pulso de sua autoridade no sistema. As relações de compadrio, sem meritocracia, como um clube de facção política (grupo PH) ou de amigos se torna cada vez mais mais perceptível aos olhos da opinião pública.


IGOR GABRIELLI ROSA INDICIADO POR AGIR A MANDO DE RENZO, FILHO DE BRIZOLINHA


Fato que chama a atenção no indiciamento policial de Renzo Colnago e de outras duas pessoas que confessaram agir a seu mando, é o nome de IGOR GABRIELLI ROSA. Ele é o filho do assessor histórico do ex Governador Paulo Hartung, conhecido como “Brizolinha”.

Brizolinha é conhecido animador de caminhadas políticas de Hartung e eterno assessor do gabinete do ex governador, sendo intimamente ligado a Neivaldo Bragato, ex homem forte. Foi indicado secretário de serviços urbanos da gestão Rodnei em Vila Velha pelo próprio PH, para cuidar da limpeza urbana, onde a subsidiária da Queiroz Galvão de nome “Vital Engenharia” tem robusto contrato.

No indiciamento de Renzo Colnago pela Delegacia de Crimes Eletrônicos, tanto Igor Gabrielli Rosa quanto a outra acusada de nome Lorena Covre Malta DELATARAM, o ex presidente da Prodest, confessaram que agiram sob seu mando para atingir adversários do ex governador PH com Fake News divulgados em perfis falsos nas redes sociais. 

Igor, filho de Brizolinha, confessou que a gestão de perfis falsos a mando de Renzo visava “atingir de alguma forma o governo anterior” (o 1º governo Renato Casagrande). O jornal A Gazeta de hoje repercutiu esse trecho do depoimento.

Não só o deputado Majesck foi alvo, portanto. Outros políticos e lideranças podem ter sido vítimas de outras fakes News divulgadas pelos perfis falsos criados por Renzo Colnago e pelos demais indiciados. Isso pode resultar em novas investigações policiais.


IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA: MP DEVE INVESTIGAR

O indiciamento de Renzo também pode provar a prática de ato de improbidade administrativa por parte do ex presidente da PRODEST. Como servidor do governo anterior, agiu com violação aos princípios da administração pública e de forma contrária à lei (art. 11 da lei 8.429/92). E, pior, só teve tempo e estrutura para fazer isso porque era custeado pelo Governo do ES, recebendo salário e sem obrigação de bater ponto. Agiu como militância política criminosa empregada na máquina pública, o que é improbidade administrativa. 

Se for provado que usou carro oficial nas reuniões confessadas pelos indiciados à polícia ou que agiu durante o expediente, a improbidade administrativa pode se agravar, caracterizando ato que causa lesão ao erário público (art. 10 da lei 8.429/92).