Nem bem abriu a nova maternidade, o Hospital Infantil já registra casos que merecem ao menos investigação pela direção da entidade de Saúde. 

Uma gestante de 27 anos foi vitimada pelo acaso ou pela negligência médica. A criança era para ter nascido no dia 3 de março, mas o que se tem de registro até agora é o trauma da mãe que chora sem parar.

A tia conta que a sobrinha gestante foi várias vezes se consultar e, às vezes, ficava horas esperando. Até que no final de fevereiro pediram a ela um ultrassom. Então, constatou-se que o bebê estava morto dentro da barrica dela.

Para a tia, houve inexperiência, irresponsabilidade e negligência médica e do hospital. "Como a médica fez parto normal de uma criança morta. Arrancaram ele?" Por que tanto tempo de ida e vinda? Por que não agiram logo, antes do ultrassom? Questiona-se.

"Essa tragédia aconteceu na semana passada. E minha sobrinha, ainda soube, de outra ou outras mortes de bebês ocorridas lá. Os pais saíram desolados do hospital. A filha dela de 5 anos estava aguardando a irmãzinha chegar. Foi muito triste!"

Segunda a tia, além da angústia da perda e do sofrimento no processo pré-natal, esperar que o hospital investigue e ofereça uma explicação à família. Quando se é pobre é habitual ficar quieto em casos assim, mas alguém tem de falar e tomar as providências cabíveis.

O hospital infantil passou a atender gestantes no primeiro dia útil de janeiro deste ano.

A tia pediu ao jornalista sigilo do nome dela e dos demais até que os envolvidos diretos decidam se pronunciar. 

*Em tempo, em relação ao parto natural, consultando especialistas, entende-se que é a melhor conduta médica em caso de natimorto. Mas, sobre a falta de atendimento e providências nos primeiros momentos podem indicar possíveis erros de avaliação da paciente que poderia sofrer uma cesariana com a criança viva.