a maconha é a droga ilícita mais usada no mundo, inclusive por pessoas sexualmente ativas, que não estão cientes dos efeitos não só na saúde como no desempenho sexual. Fato é que qualquer droga, sintética ou natural, influencia no funcionamento do organismo de quem as ingere, assim precisamos compreender os efeitos a longo prazo da utilização da maconha.

Entre acusadores e defensores, os usuários da erva relatam que ela é capaz de aliviar a tensão, deixando o corpo mais relaxado, efeito das drogas depressoras do sistema nervoso central. Há quem pense que a maconha é capaz de estimular a atividade e energia sexual, por conta da sensação relatada por alguns usuários de embotamento, ou seja, a instrospeção que permitiria um contato com as próprias sensações de forma mais apurada. Mas, a erva não é afrodisíaca. Ela pode provocar a letargia e a diminuição de atividade em alguns receptores do cérebro, ocassionando, dessa forma, a diminuição da percepção. Com os reflexos prejudicados, assim como a percecpção de espaço e tempo, muito se perde da qualidade da relação sexual.

as pessoas que fazem uso de tal droga acabam por sofrer uma diminuição da produção da testosterona e de espermatozóides, além da qualidade destes. Seu uso prolongado pode causar a azoospernia, ou seja, esterilidade. Nas mulheres, os ovários são prejudicados assim como são atingido, nos homens, os testículos, alterando o metabolismo do ADN nas células dos embriões, causando, assim, prejuízos genéticos. O cérebro também sofre alterações como a destruição progressiva dos centros de memória, atenção, raciocínio e cognitividade.