Os membros da Associação dos Familiares e Amigos das vítimas do acidente do voo da Chapecoense, que aconteceu em 2016, foram à Bolívia tentar buscar informações sobre indenização, mas voltaram sem nenhuma resposta.

 

De acordo com a AFP, a empresa Bisa não quis comentar o assunto.

 

Já são quase dois anos depois do acidente, e nenhum familiar recebeu nada pelas mortes. Nem da seguradora, da empresa aérea LaMia ou demais órgãos de aviação.

 

Segundo as famílias, a seguradora ofereceu 225 mil dólares (cerca de R$ 1 milhão) para cada família, valor que não foi aceito.

 

 

- Encontramos resistência da seguradora, que não nos deu as respostas que viemos buscar - disse Fabianne Belle, viúva de Cesinha, ex-preparador físico da Chape à agência AFP.

 

O acidente deixou 71 mortos entre jogadores, comissão técnica, jornalistas, autoridades e tripulação. Apenas seis pessoas sobreviveram. Funcionários aeroportuários e de aviação civil e da empresa Lamia, foram apontados como culpados pelo ocorrido.