Sem patrocinadores, o São Cristóvão vive basicamente de recursos próprios, além de doações e inúmeras permutas. Aluga o espaço de três outdoors, além do seu campo de grama sintética, o ginásio e a sede náutica. Conta, também, com a mensalidade de cerca de 300 sócios.

No entanto, não consegue sequer lucrar com o aluguel do estacionamento do Estádio Ronaldo Nazário para a Prefeitura do Rio - as verbas foram antecipadas pela antiga gestão e uma nova quantia só entrará nos cofres a partir de janeiro de 2019, de acordo com a atual diretoria.

A direção calcula um orçamento mensal de R$ 70 mil mensais para tocar o futebol profissional, mas, segundo João Machado, o clube só tem conseguido arrecadar 50% desse valor (cerca de R$ 35 mil). O que não é o suficiente para manter as contas em dia.

- O que podemos falar é que pode parar o futebol. Há um consenso no conselho de que, se parar com o futebol, o clube se toca com a sede náutica, se toca com os aluguéis, permutas, e o clube fica maravilhoso. Mas você perde a essência. O que é o São Cristóvão? O que é Figueira de Melo? Aqui se respira futebol - conta João Machado, que se aposentou da carreira de bancário e se dedica ao clube desde o início do ano.