Uma das discussões mais presentes no Mobile World Congress Americas, que aconteceu nesta semana, em Los Angeles, foi o futuro do vídeo na internet móvel.

 

Com expectativas altas em relação à velocidade do 5G, que deve chegar ao consumidor em 2020, os produtores de conteúdo e operadoras traçam suas estratégias para o mercado.

 

Segundo dados apresentados pela GSMA no evento, cerca de 60% do tráfego mundial de dados na internet móvel é de vídeo.

 

 

"O futuro do vídeo é o mobile e o futuro do mobile é o vídeo", disse David Chistopher, presidente da AT&T. A operadora adquiriu a DirecTV em 2015 e se tornou um dos maiores provedores de conteúdo por assinatura do país.

 

"Os operadores descobriram a importância de produzir conteúdo próprio, em vez de apenas distribuí-lo, e o conteúdo tende a ser localizado", diz Mats Granryd, diretor da GSMA.

 

A regionalização de conteúdo também deu a tônica nas discussões. A falta de relevância dos produtos, seja por barreira de língua ou cultural, é apontada pela fenda entre o número de usuários que têm dispositivos com acesso à banda larga rápida, em 4G, mas não usam. Só no Brasil, são 79 milhões de usuários nessa condição.