A alta registrada entre julho e setembro representa uma desaceleração moderada da economia dos Estados Unidos em relação ao trimestre anterior, que fechou com crescimento de 4,2%, a maior alta trimestral do PIB desde 2014.

A despesa dos consumidores, que representa dois terços da atividade econômica, cresceu a um ritmo anual de 4%, o melhor em quase quatro anos.

Apesar da moderação do crescimento em relação ao trimestre anterior, estes dados confirmam a boa fase da maior economia mundial no terceiro trimestre do ano, depois de registrar um ritmo anual de crescimento no primeiro trimestre de 2,5% e de 4,2% no segundo.

Por enquanto, os novos dados não mostram o esperado impacto negativo da agressiva agenda protecionista comercial do presidente americano, Donald Trump, que impôs tarifas a grande parte de seus principais parceiros comerciais, entre eles China e União Europeia(UE).

Este primeiro cálculo do terceiro trimestre aproxima a promessa de Trump de levar o crescimento a uma taxa anual de 3%, impulsionado por um enorme plano de incentivo fiscal, aprovado em dezembro de 2017, que inclui reduções de impostos para as empresas e, em menor medida, para os trabalhadores.

A melhora econômica dos EUA, com a taxa de desemprego em 3,7%, o nível mais baixo desde 1969, levou o Federal Reserve (Fed, banco central americano) a aumentar em três ocasiões as taxas de juros em 2018, a última delas em setembro, até deixá-las na casa dos 2% a 2,25%.