Mark Zuckerberg tenta explicar sem convencer

Em paralelo à maior crise de imagem de sua história, o Facebook também enfrenta uma perda de anunciantes, que pode ter forte impacto sobre seu faturamento. Facebook é acusado de ser instrumento de vigilância e de fazer intervenções em eleições pelo mundo.

Nos últimos dias, Mozilla, a empresa por trás do navegador de internet, Sonos, uma fabricante de caixas de som inteligentes, e o banco alemão Commerzbank deixaram de usar a plataforma em suas estratégias publicitárias.

Executivos do Mozilla disseram que as mudanças nos controles de segurança anunciadas pelo presidente e cofundador do Facebook, Mark Zuckerberg, apontam para o caminho certo, mas que só voltariam a anunciar na rede social quando ela "adotar atitudes mais fortes com relação ao compartilhamento dos dados de seus usuários".

O Commerzbank, a segunda maior instituição financeira da Alemanha, disse que estava suspendendo anúncios por desconfiar de mecanismos de segurança da firma.

Enquanto isso, a Sonos decidiu fazer só uma pausa de uma semana em suas ações publicitárias no Facebook, mas acendeu um sinal de alerta no mercado ao tomar essa mesma medida em relação ao Instagram, outra firma do grupo de Zuckerberg, além do Google e do Twitter.