O vereador Alexon Soares Cipriano (PROS), de Cachoeiro de Itapemirim-ES, sofreu constrangimento com as operações megalomaníacas do Ministério Público, acusado de formador de quadrilha atuando na Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano como funcionário. A ação contra o parlamentar foi extinta. 

Em lágrima e efusivo, o vereador subiu à tribuna para anunciar sua inocência num processo oriundo de operação que mobilou 50 agentes policiais e mais de 10 mandados de busca e apreensão. O vereador eleito de 2016 ficou no olho do furacão. Passados 1 ano e meio, ele nunca tinha sido ouvido sobre o caso.

O grande problema dessas ações do MP, com aprovação da Justiça, é o exagero na força coercitiva em muitas operações, como no caso recente do vereador Darinho da Saúde (PSDB) que chegou a ser preso, precipitadamente. Quando à reparação do dano da imagem não está previsto em nenhum manual da promotoria ou da Justiça.