A bancada da Assembleia Legislativa deverá ter uma renovação próxima de 50% dos seus 30 deputados, conforme avaliação de analistas políticos ouvidos pelo portal. Muitas das vagas serão abertas pela candidatura de atuais deputados estaduais a outros cargos ou mesmo a saída de alguns do páreo, como são os casos de Rodrigo Coelho (eleito pelo PT, mas hoje no PDT), que foi escolhido nesta terça-feira (7) como conselheiro do Tribunal de Contas do Espírito Santo.

O substituto de Marcelo, Luiz Durão (PDT), ex-prefeito de Linhares e ex-deputado estadual  e ex-deputado federal, é tido como forte candidato a continuar na casa, principalmente pela forte coligação PDT-DEM-PSD, formada no leque de partidos aliados da candidatura majoritária a governador de Renato Casagrande (PSB).

O campeão de votos das eleições de 2014 na Assembleia capixaba, o radialista Amaro Neto (PRB), é candidato a deputado federal por opção do seu partido, preocupado com a formação de quociente para atender à Emenda Constitucional 97/2017. Mesmo caminho tomou o deputado Josias da Vitória (eleito pelo PDT, mas hoje filiado ao PPS).

Gilsinho Lopes (PR) também não voltará para a Assembleia, porque é candidato a deputado federal, mesmo caso de Sandro Locutor (PROS), que chegou ao atual mandato “arrastado” pelo “caminhão” de votos obtido por Amaro Neto em 2015. O deputado Gildevan Fernandes (PTB) é o único dos atuais parlamentares que não será candidato a nada nas próximas eleições, alegando “motivos pessoais”. 

Os atuais deputados apontados como fortes candidatos a se manterem na Assembleia são: Bruno Lamas (PSB), Dary Pagung (PRP), Dr. Hércules (MDB), Rafael Favato (Patriotas), Enivaldo dos Anjos (PSD), Erick Musso (PRB), Esmael Almeida (PSD), Dr Hudson (PRB), José Esmeraldo (MDB), Luzia Toledo (MDB), Marcelo Santos (PDT), Padre Honório (PT), Pastor Marcos Mansur (PSDB), Raquel Lessa (PROS), Luiz Durão (PDT), substituto de Rodrigo Coelho, Sérgio Majeski (PSB) e Theodorico Ferraço (DEM).