A execução da agricultora Thamires Lorençoni Mendes, 26 anos, no último dia 30 de novembro, às margens da Rodovia ES-164, próximo à localidade da Gávea, em Vargem Alta-ES, causou comoção na comunidade e novas peças se encaixam no assassinado.

 

Em matéria assinada pelo jornalista Rael Sérgio, o advogado José Carlos Silva, que faz a defesa da comerciante Sulamita Almeida, conhecida como Sula, e a filha dela, Flávia Almeida Silva, de 18 anos, acusadas de terem tramado e encomendado à morte da agricultora, disse que seria ‘apenas para dar um susto’.

 

Confira a entrevista na íntegra publicada no portal NC:

 

“Flávia era apaixonada pelo Gedson. Ele iniciou o relacionamento com a Flávia, quando Ela tinha apenas 13 anos. Ela não aceitava o fim do relacionamento, e a situação piorou quando Gedson casou com Thamires”, disse o advogado.

 

“Thamires sabia que o marido já teve um relacionamento com a Flávia, e as duas viviam discutindo e diziam coisas ofensivas uma para o outra. O estopim da bomba estourou, ou melhor, a tragédia anunciada, quando Gedson estava reformando a casa debaixo para se mudar. O problema que a madrasta dele e a filha moravam no andar de cima, com o pai de Gedson, e não iriam suportar de ver casal morando debaixo da casa delas”, completa o advogado na entrevista.

 

 

O advogado José Carlos Silva, disse ainda para o jornalista que as duas pagaram R$ 1,5 mil  aos pistoleiros que mataram a agricultora ‘apenas para dar um susto’, porém, infelizmente, o plano deu errado. As Investigações vão continuar

 

Interrogatório

 

A comerciante Sulamita Almeida, “a Sula”, e a filha dela, Flávia Almeida Silva, de 18 anos, foram interrogadas em Rio Novo do Sul, cuja delegacia também está sob a responsabilidade de Rafael, e não em Vargem Alta onde a imprensa aguardava.

 

O delegado Rafael Amaral Ferreira, responsável pelo caso, mais uma vez não deu detalhes sobre caso. O delegado disse que não irá comentar nada, para não atrapalhar nas investigações. “O caso vai atrasar mais alguns dias, mas pretendo encerrar o inquérito até no final do mês”, disse Amaral ao portal NC.

 

 

 

Após o depoimento, as duas retornaram para o Centro Prisional Feminino de Cachoeiro, onde estão mantidas desde o dia 5, data em que foram presas.