A promotora de Justiça Rachel Tannenbaum, da 2ª Promotoria Criminal de Linhares, falou sobre o motivo da prisão de Juliana Salles, mãe das crianças mortas carbonizadas em Linhares, durante uma coletiva realizada na tarde desta quarta-feira (20).

Segundo ela, após a conclusão do inquérito policial, o Ministério Público percebeu que haviam outros indícios de coautoria de Juliana e, a partir de então, fez o requerimento de novas diligências.

"No âmbito do Ministério Público, particularmente no laboratório de tecnologia, tivemos provas contundentes, tanto do Georgeval, quanto de Juliana. Colhemos provas de que ela tinha pleno conhecimento do desvio de caráter do próprio marido, da relação conturbada que ele tinha com a própria sexualidade e do menosprezo com o qual ele tratava, tanto os filhos, quanto o enteado", pontuou a promotora