Se a edição de 2019 do Campeonato Brasileiro já estava rachada na questão dos direitos de transmissão, agora o impasse envolve também a venda dos direitos de exploração das placas de publicidade estática dos estádios.

 

Duas propostas distintas, ambas envolvendo empresas de origem duvidosa, têm dividido os clubes. Até agora, 11 entidades assinaram um acordo com a obscura BR News Media, que mudou o nome fantasia para BR Foot no negócio envolvendo a venda dos direitos comerciais do Brasileirão.

 

Representada pela empresária do ramo de mineiração Patricia Coelho, a empresa promete investir R$ 550 milhões por quatro anos de contrato. Ex-conselheira de Eike Batista, ela chegou a anunciar a compra da revista Placar da editora Abril no começo do ano, mas o negócio já deu para trás.

 

A outra proposta, que balança Atlético-PR, Corinthians, Cruzeiro e Flamengo, é de um fundo de investimentos estrangeiro, chamado Optimal Capital Partners. Ele ofereceu US$ 200 milhões, pagos à vista, pelo direito de explorar, por dez anos, a publicidade estática dos estádios durante os jogos da Série A do Brasileiro.